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As maiores preocupações dos conservacionistas, enquanto o G7 se prepara para se encontrar.

Atualizado: 24 de jun. de 2021

Juliana Ferreira, Diretora Executiva da Freeland Brasil e, exploradora da National Geographic, que trabalha na linha de frente no Brasil para impedir o tráfico de animais silvestres, uma das cinco conservacionistas que trabalham na linha de frente ao redor do globo compartilha seu apelo aos ministros do G7; pedindo um esforço conjunto para restaurar os ecossistemas e parar o comércio ilegal de vida silvestre, para proteger o planeta e prevenir futuras pandemias, antes que seja tarde demais, no artigo "As maiores preocupações dos conservacionistas, enquanto o G7 se prepara para se encontrar", por Emma Ledger publicado pelo Independent em 12 de junho de 2021.


"Para garantir a nossa sobrevivência e a sobrevivência das gerações futuras, é fundamental que os líderes do G7 entendam a urgência com que precisamos mudar para uma economia verde na qual adotemos a abordagem “Uma Saúde”, levando em consideração a saúde ambiental, humana e animal. O tráfico e a exploração da vida silvestre afetam ecossistemas inteiros e contribuem para o surgimento de doenças de origem zoonótica, que podem se transformar em novas pandemias. Para minimizar esses efeitos, os líderes do G7 precisam:

  1. fornecer incentivos aos sistemas agrícolas que dependem da saúde ambiental;

  2. apoiar iniciativas de países em desenvolvimento para conservar os ecossistemas; trabalhar para eliminar o comércio global de animais silvestres, especialmente animais de estimação exóticos;

  3. tratar o tráfico de vida silvestre como um crime grave nas legislações nacionais;

  4. e apoiar o novo protocolo da convenção das Nações Unidas sobre o crime organizado proposto pela End Wildlife Crime Initiative.

Ainda temos tempo para restaurar os ecossistemas, reformar a agricultura e mudar a maneira como interagimos com a vida silvestre. Mas precisamos que o G7 aja agora."


Os sete membros (Reino Unido, EUA, Canadá, Japão, Alemanha, França e Itália, mais a UE), todos vinculados por valores compartilhados como sociedades abertas, democráticas e voltadas para o exterior, se reuniram em Londres em seu 47th G7 Summit em junho 2021 para tratar de suas decisões sobre questões como conter a Covid-19 e reabilitar uma economia global em colapso.


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